Segundo recente informe da ANCINE, no primeiro trimestre de 2014 foram
vendidos 7,3 milhões de ingressos para filmes nacionais (para
comparação, a venda de filmes estrangeiros foi 4 vezes maior). Mais do
que isso, três filmes brasileiros se
posicionaram na lista das dez maiores bilheterias do período. São eles:
“Até que a Sorte nos Separe 2” "Muita Calma Nessa Hora 2" e "S.O.S
Mulheres ao Mar". Não há dúvida que o cinema brasileiro tem ido muito bem (já escrevi sobre isso aqui), mas faço alguns comentários sobre esses números:
1) Considero um número animador, tendo em vista que representa quase 16% a mais do que o mesmo período do ano passado;
3) É evidente que esses três exemplares atingiram maior público PORQUE alguns foram lançados em um maior número de salas -- o "Até que a morte nos separe 2", por exemplo, superou o número de salas de filmes estrangeiros como "300: a ascensão do império" e "Robocop";
4) Por outro lado, nenhum dos filme desses três filmes revelam a diversidade do cinema atual: nem só de globo-chanchada vive nossa produção;
5) Somente nos últimos três meses tivemos quatro ótimos o lançamentos -- Educação sentimental", "Avanti Popolo", "O lobo atrás da porta" e "Os dias com ele" --, que mostram um pouquinho da riqueza do nosso atual cinema. Sem falar de outras estreias medianas ou também ótimas como "Alemão", "Getúlio", "Praia do futuro", "Entre nós" e "Hoje eu quero voltar sozinho".
6) Existe, portanto, uma espécie de máfia entre os exibidores. Não vejo outra alegação que concorde com os fatos: como explicar, por exemplo, que na capital Porto Alegre, um dos melhores filmes nacionais dos últimos anos ("O lobo atrás da porta") tenha exibição em apenas DUAS salas?
7) Sugestão: não fique preso aos filmes de shopping -- e isso vale para qualquer pessoa que quer conhecer mais sobre cinema, não apenas os nacionais; estes últimos que, de fato, estão borbulhando em criatividade, mas os exibidores privados têm nos impedido de conhecer. Se for o caso, os baixe. Melhor assim do que ficar ausente de apreciar a obra por causa da cegueira dos exibidores.
3) É evidente que esses três exemplares atingiram maior público PORQUE alguns foram lançados em um maior número de salas -- o "Até que a morte nos separe 2", por exemplo, superou o número de salas de filmes estrangeiros como "300: a ascensão do império" e "Robocop";
4) Por outro lado, nenhum dos filme desses três filmes revelam a diversidade do cinema atual: nem só de globo-chanchada vive nossa produção;
5) Somente nos últimos três meses tivemos quatro ótimos o lançamentos -- Educação sentimental", "Avanti Popolo", "O lobo atrás da porta" e "Os dias com ele" --, que mostram um pouquinho da riqueza do nosso atual cinema. Sem falar de outras estreias medianas ou também ótimas como "Alemão", "Getúlio", "Praia do futuro", "Entre nós" e "Hoje eu quero voltar sozinho".
6) Existe, portanto, uma espécie de máfia entre os exibidores. Não vejo outra alegação que concorde com os fatos: como explicar, por exemplo, que na capital Porto Alegre, um dos melhores filmes nacionais dos últimos anos ("O lobo atrás da porta") tenha exibição em apenas DUAS salas?
7) Sugestão: não fique preso aos filmes de shopping -- e isso vale para qualquer pessoa que quer conhecer mais sobre cinema, não apenas os nacionais; estes últimos que, de fato, estão borbulhando em criatividade, mas os exibidores privados têm nos impedido de conhecer. Se for o caso, os baixe. Melhor assim do que ficar ausente de apreciar a obra por causa da cegueira dos exibidores.
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